segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
MENTE
Affonso Romano de Sant`Anna,
Há um presidente que mente; Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de maneira tão pungente, Que a gente acha que ele, mente sincera/mente,
Mais que mente, sobretudo, impune/mente... Indecente/mente. E mente tão nacional/mente, Que acha que mentindo história afora, Vai nos enganar eterna/mente.”
Há um presidente que mente; Mente de corpo e alma, completa/mente.
E mente de maneira tão pungente, Que a gente acha que ele, mente sincera/mente,
Mais que mente, sobretudo, impune/mente... Indecente/mente. E mente tão nacional/mente, Que acha que mentindo história afora, Vai nos enganar eterna/mente.”
quinta-feira, 3 de junho de 2010
QUAL A ATITUDE MAIS HEROICA?
Acabei de assistir o filme "Guerra dos Mundos" realizado por Steven Spielberg, filme baseado num livro de H.G. Wells.
O filme me suscitou uma questão antiga que até hoje é um dilema com o qual estou sempre me confrontando:
QUE ATITUDE É MAIS HEROICA: AQUELE QUE ENFRENTA E MORRE POR UMA DETERMINADA CAUSA, OU AQUELE QUE FOGE, MAS SOBREVIVE AO CONFRONTO?
Constantes disputas, o seres vivos são obrigados a enfrentar a todo instante. A única diferença que temos dos outros animais é temos consciência da MORTE. A morte pode ser vista de forma objetiva, como fim da vida que temos, ou também de forma subjetiva, como a morte daquilo que nos faz mais vivos, e aí, é como se estivéssemos morrido internamente.
No entanto, o EGO humano inventa o HEROÍSMO, como uma negação da morte e uma eternização na memória coletiva. Os símbolos heroicos são cantados e recantados, de geração a geração, seja da forma mitológica de religiões ou na forma mitológica moderna, através de filmes mangaz, literatura, musica, etc.
Todos nós temos nossos ideias heroicos e isto vai depender do tipo de atitude que temos diante das disputas. Qual é minha REAÇÃO diante das disputas? Assim, nos identificamos com determinado tipo heroico. No filme, os dois tipos de heróis, o que reage enfrentando, ou o que reage sobrevivendo, se confrontam, na disputa entre pai e filho, na disputa entre o personagem de Tim Robbins e o o do Tom Cruise. No final, do filme, os dois tipos são valorizados em suas especificidades simbólicas, terminando com um texto muito interessante:
"Pelo preço de um bilhão de mortes,o homem ganhou sua imunidade, o direito de sobreviver entre os infinitos organismos do planeta. E esse direito é nosso contra todos os desafios,porque os homens não vivem nem morrem em vão."
O filme me suscitou uma questão antiga que até hoje é um dilema com o qual estou sempre me confrontando:
QUE ATITUDE É MAIS HEROICA: AQUELE QUE ENFRENTA E MORRE POR UMA DETERMINADA CAUSA, OU AQUELE QUE FOGE, MAS SOBREVIVE AO CONFRONTO?
Constantes disputas, o seres vivos são obrigados a enfrentar a todo instante. A única diferença que temos dos outros animais é temos consciência da MORTE. A morte pode ser vista de forma objetiva, como fim da vida que temos, ou também de forma subjetiva, como a morte daquilo que nos faz mais vivos, e aí, é como se estivéssemos morrido internamente.
No entanto, o EGO humano inventa o HEROÍSMO, como uma negação da morte e uma eternização na memória coletiva. Os símbolos heroicos são cantados e recantados, de geração a geração, seja da forma mitológica de religiões ou na forma mitológica moderna, através de filmes mangaz, literatura, musica, etc.
Todos nós temos nossos ideias heroicos e isto vai depender do tipo de atitude que temos diante das disputas. Qual é minha REAÇÃO diante das disputas? Assim, nos identificamos com determinado tipo heroico. No filme, os dois tipos de heróis, o que reage enfrentando, ou o que reage sobrevivendo, se confrontam, na disputa entre pai e filho, na disputa entre o personagem de Tim Robbins e o o do Tom Cruise. No final, do filme, os dois tipos são valorizados em suas especificidades simbólicas, terminando com um texto muito interessante:
"Pelo preço de um bilhão de mortes,o homem ganhou sua imunidade, o direito de sobreviver entre os infinitos organismos do planeta. E esse direito é nosso contra todos os desafios,porque os homens não vivem nem morrem em vão."
segunda-feira, 31 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
MEMÓRIA
O que nos resta depois de tudo? Apenas memória! O que vem depois das pesadas botas dos soldados, das mãos habilidosas de escultor, da voz arrogante de um imperador? O que fica dos grandes amores, das grandes batalhas, das canções, das grandes festas, dos incríveis enigmas humanos? Apenas a história, pois tudo torna-se história nas mãos do Senhor Tempo. Ele reina sobre todos os aspectos da vida, mantendo ou renovando o que existe, mas sempre no seu eterno movimento." Só o movimento é eterno" (Karl Marx).
A memória e a imaginação têm a mesma origem: lembrar e inventar têm ligações profundas. Por isto, na Grécia antiga, os poetas eram responsáveis em preserva a memória. Em Roma, a memória estava ligada a arte da retórica, a arte de saber convencer os ouvintes. Na idade média, a memória estava ligada aos rituais religiosos de preservar os acontecimentos milagrosos do passado, em revive-los todos os anos em datas precisas.
Nas sociedades modernas após a invenção da imprensa e da revolução industrial, a vida deixa de ocorrer no campo, pois a principal fonte de riquezas esta nas cidades. O centro da vida social passa a ser o meio urbano e suas complicações. Se antes a história oral era a principal forma de registros, agora os homens possuem imensas necessidades e vamos num processo cada vez mais acumulativo de registros da nossa historia até chegarmos aos computadores e suas infinitas capacidades de armazenamento de dados. Hoje isto fascina tanto os seres humanos que até imaginamos nos tornar meio robôs e adquirir habilidades sobre humanas. Desejo insaciável de ser um super-homem? (Nietzsche) Talvez!
A memória e a imaginação têm a mesma origem: lembrar e inventar têm ligações profundas. Por isto, na Grécia antiga, os poetas eram responsáveis em preserva a memória. Em Roma, a memória estava ligada a arte da retórica, a arte de saber convencer os ouvintes. Na idade média, a memória estava ligada aos rituais religiosos de preservar os acontecimentos milagrosos do passado, em revive-los todos os anos em datas precisas.
Nas sociedades modernas após a invenção da imprensa e da revolução industrial, a vida deixa de ocorrer no campo, pois a principal fonte de riquezas esta nas cidades. O centro da vida social passa a ser o meio urbano e suas complicações. Se antes a história oral era a principal forma de registros, agora os homens possuem imensas necessidades e vamos num processo cada vez mais acumulativo de registros da nossa historia até chegarmos aos computadores e suas infinitas capacidades de armazenamento de dados. Hoje isto fascina tanto os seres humanos que até imaginamos nos tornar meio robôs e adquirir habilidades sobre humanas. Desejo insaciável de ser um super-homem? (Nietzsche) Talvez!
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